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Suspeito de integrar maior ataque hacker do país, que desviou mais de R$ 800 milhões, é preso em Campina Grande

Imagem ilustrativa: Reprodução

Um homem de 29 anos suspeito de participar do maior ataque hacker da história do Brasil foi preso nesta sexta-feira (31/10/2025) em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Segundo a Polícia Militar, ele teria participado de um esquema que desviou R$ 813 milhões de bancos e empresas ligadas ao sistema de pagamentos Pix.

A prisão foi realizada pela Rotam, após informações repassadas pela Polícia Federal (PF). O suspeito foi localizado no bairro José Pinheiro, no centro da cidade, e detido em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela Justiça. Ele era alvo de uma operação nacional deflagrada na quinta-feira (30/10/2025) pela PF e pelo Ministério Público de São Paulo.

Durante a abordagem, foram apreendidos celulares e o veículo usado pelo investigado. O homem foi levado para a sede da Polícia Federal em Campina Grande, responsável pela investigação.

Operação nacional

De acordo com a PF, até a última atualização, 12 pessoas foram presas no Brasil e outras sete no exterior, sendo seis na Espanha e uma na Argentina, com apoio da Interpol.

O grupo é acusado de organização criminosa, invasão de dispositivo informático, lavagem de dinheiro e furto mediante fraude eletrônica.

Os investigadores afirmam que os criminosos desviaram R$ 813 milhões de contas de instituições financeiras que operam com o Pix. O Banco Central informou que o sistema do Pix não foi invadido e que nenhum cliente teve prejuízo direto.

Ataque e modus operandi

O ataque ocorreu em julho de 2025, quando a empresa C&M Software relatou ao Banco Central uma invasão a suas infraestruturas digitais. Os hackers teriam usado credenciais e senhas de clientes para acessar contas de reserva de bancos e instituições financeiras conectadas à empresa.

Essas contas são mantidas junto ao Banco Central e funcionam como contas correntes usadas para liquidações financeiras e reservas de segurança do sistema bancário.

De acordo com as investigações, a quadrilha atuava de forma altamente organizada, com integrantes especializados em invasões cibernéticas, lavagem de dinheiro e transferência de recursos para criptomoedas.

O grupo movimentava valores em carteiras digitais ponto a ponto, sem registro formal, e depois convertia os criptoativos em dinheiro e bens no Brasil e no exterior.

Durante a operação, foram bloqueados R$ 640 milhões em bens dos investigados.

Relembre o caso

O ataque cibernético afetou pelo menos seis instituições financeiras e gerou grande repercussão no mercado. Apesar da gravidade, as empresas afirmaram que nenhuma conta de cliente foi violada.

A operação, considerada uma das maiores já realizadas contra crimes cibernéticos no país, segue em andamento sob coordenação da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo.

HW COMUNICAÇÃO

Fonte: Paraíba.com.br

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