Skip to main content
Menu

Paraíba registra 220 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nos primeiros cinco meses de 2024

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nessa terça-feira (28/05/2024), o Boletim Epidemiológico de Vírus Respiratórios com dados atualizados até 27 de maio. O boletim aponta 220 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) até 27 maio de 2024. Desses, 54 óbitos foram por Covid-19, 40 óbitos por Influenza A, nove por Rinovírus, sete por Vírus Sincicial Respiratório (VRS), um por Bocavírus e um por Parainfluenza 3. Dos 40 óbitos por Influeza A, a maioria ocorreu em pessoas da faixa etária acima de 60 anos. Outros 19 óbitos seguem em investigação.

A publicação mostra que a Paraíba registrou 1.894 casos de SRAG, havendo um aumento de 17% nas notificações quando comparado com o mesmo período do ano passado. O órgão reforça a necessidade dos cuidados de rotina, bem como a importância da vacinação, sendo uma maneira eficaz para evitar agravamento dos casos e óbitos.

De acordo com o boletim, foram realizados 832 exames de RT-PCR para os casos de SRAG no Estado, havendo uma maior predominância do vírus Influenza A na faixa etária menor de 5 anos, com 29,36%. Para o Vírus Sincicial Respiratório, o registro de maior incidência se deu em menores de 1 ano, com 73,90%; e para Rinovírus predominou o grupo menor de 5 anos, com 68,21%.

A chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas (NDTA) da SES, Fernanda Vieira, destaca que, historicamente, é comum o acometimento de doenças respiratórias durante o período chuvoso e que para diminuir a circulação dos vírus é importante estar com a caderneta vacinal atualizada, especialmente os grupos mais vulneráveis.

“Precisamos reforçar os cuidados necessários para evitar a transmissão desses vírus, como manter ambientes bem ventilados, com janelas e portas abertas; Manter as mãos limpas através da lavagem das mãos ou uso de álcool em gel 70%; Higienizar com frequência os brinquedos das crianças e não compartilhar objetos pessoais como os talheres, toalhas, pratos, copos e garrafinhas. As pessoas que estiverem doentes com quadro respiratório devem praticar a etiqueta respiratória, usando máscara. São medidas simples que aliadas à vacinação em dia podem diminuir a disseminação dos vírus respiratórios e proteger a população de forma geral”, ressaltou.

A SES reforça que a Paraíba está abastecida com os imunizantes que contemplam Influenza tipo A e tipo B e que, atualmente, ocupa a 2ª posição no Ranking Nacional de Cobertura vacinal, com o percentual de 43,75% de cobertura na meta de 90% do público alvo, preconizada pela Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza.

Dentro do público alvo está a população mais vulnerável aos vírus respiratórios que são crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias); trabalhador da saúde; gestantes e puérperas e idosos com 60 anos ou mais de idade.

HW COMUNICAÇÃO

Fonte: Portal Diário com Secom-PB

Seja o primeiro a escrever um comentário.

Deixe uma resposta

Os campos obrigatórios estão marcados *

Você precisa estar logado para enviar um comentário

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE