Quando se fala em Direita e Esquerda, a impressão que se tem é que são duas correntes distintas de nossa política, porém, na prática o que se ver é que são literalmente iguais em seus comportamentos antidemocráticos que mais parecem atos terroristas.

É como o sujo falar do mal lavado, o que tanto se combatia agora é o que se prática.

Bandidos que se intitulam como apoiadores do ex-presidente Bolsonaro, se igualaram ao que tanto se combatia nos governos do PT.

Não sou contra protestos, porém, vejo que o que se viu em Brasília, não foi nada democrático, foram atitudes de ‘criminosos’, de vândalos, de baderneiros, comportamentos que precisam ser banidos, que precisam ser repudiados por todos.

Protestos em 2017 de militantes de Esquerda.

Em 2017, durante o governo de Michel Temer (MDB) um movimento ligado ao Partido dos Trabalhadores (PT) invadiu e depredou o Congresso Nacional.

Aos milhares, os vândalos promoveram um grande quebra-quebra, pedindo a derrubada do então presidente do Brasil.

Para conter os atos, Temer teve que decretar a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e usar as Forças Armadas para restabelecer a ordem.

O que se viu domingo em Brasília, mostra que a Direita brasileira não é muito diferente da Esquerda que tanto dizem combater.

É lamentável que nos dias de hoje, a população assista cenas de baderna e ataques a democracia por quem tanto se dizia patriota, por quem tanto dizia defender a as cores de nossa bandeira.

Eu posso não concordar com o resultado das urnas, isso é um direito meu. Porém, eu tenho que respeitar as urnas independente do resultado.

Agora alguns pontos precisam ser revistos, inclusive por parte da imprensa que se tornou extremamente partidária nesse País.

Determinados termos e expressões, só ratificam a parcialidade de alguns veículos de comunicação.

Invasão do último domingo (08/01/2023).

O que aconteceu em Brasília precisa ser combatido, precisa ser repudiado por todos.

Os responsáveis, precisam ser punidos, responsabilizados e vou mais além, precisam arcar com os prejuízos por eles causados.

Chamar de golpistas, é algo que se remete a uma ‘politicagem’ que parece não ter fim e que infelizmente ainda permeia em alguns veículos de comunicação.

O termo não colabora com nada e acaba alimentando a ira de alguns extremistas que não aceitam os resultados das urnas.

Os atos de vandalismo e baderna registrados em Brasília significam ato terrorista, assim como muitos outros ocorridos em anos anteriores e que ocorrem até hoje, sem que aja um combate exemplar.

Será que nas muitas invasões de propriedades particulares que se quer eram consideradas improdutivas, mas que eram invadidas com emprego de violência e selvageria, também não mereciam ser tratados como ato de terrorismo?

Assim como os ataques a instituições financeiras e a carros fortes, que também precisam ser tratados como atos terroristas, como foi o ataque ao PB 1.

O Brasil não pode ter um um peso e duas medidas.

Os atos são diferentes, porém, semelhantes, claro que em proporções diferentes e todos precisam ser repudiados e combatidos.

Protestos são atos democráticos, porém, vandalismo, baderna e destruição, seguem na contramão do que se chama democracia.

Nesse contexto, o ‘patriotismo’ é deixado de lado, apesar do uso da bandeira do Brasil, da camisa da Seleção, que remetem ao patriotismo, que na prática não é o que se percebe.

HW COMUNICAÇÃO