Davi Piazza Pinto, de 38 anos, confessou à Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) ter assassinado o próprio filho, Arthur, de 11 anos, em João Pessoa, na Paraíba. A criança era autista e também possuía deficiência visual.

Em depoimento, o suspeito declarou que cometeu o crime na capital paraibana por estar endividado e por não querer pagar a pensão alimentícia do menino, no valor de aproximadamente R$ 1.800.

Davi passou por audiência de custódia nessa segunda-feira (03/11/2025) e teve a prisão preventiva mantida. Ele continua detido em Florianópolis, no estado catarinense, à disposição da Justiça da Paraíba, aguardando transferência para o estado paraibano, ainda sem data definida.

De acordo com as investigações, o homem ligou para a mãe da vítima e confessou o assassinato, informando que havia ocultado o corpo em uma fábrica abandonada localizada no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa.

Segundo o delegado Bruno Victor Germano, da Polícia Civil da Paraíba (PCPB), “o pai chegou de Florianópolis na quinta-feira, na sexta pegou o filho para passar alguns dias com ele, inclusive para levá-lo para a cidade de Florianópolis. Quando a mãe perguntava pelo filho, ele dizia que estava tudo bem. Entretanto, hoje pela manhã, ele ligou arrependido informando que tinha assassinado o próprio filho e ocultado o cadáver.”

O diretor do Instituto de Medicina Legal paraibano (IML-PB), Flávio Fabres, informou que o corpo passou por exame de necropsia completa, e a causa da morte foi asfixia por sufocação.

O mandado de prisão preventiva contra Davi foi expedido pela juíza Conceição Marscicano, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), após ele confessar o crime à polícia em Santa Catarina.