Estelionatário tenta se passar por ex-presidente da OAB de Pombal, para aplicar golpe do falso advogado

Os estelionatários, se reinventam a cada dia, na busca incessante de aplicar golpes, cada vez mais criativos, na tentativa de convencer suas vítimas que muitas vezes por inocência ou até por ganância acabam sendo vítimas fáceis para os criminosos.
A ‘bola da vez’, há alguns meses são os advogados, os golpistas criam uma conta no aplicativo WhatsApp, utilizando nome e foto do profissional do direito e de posse de informações processuais passam a entrar em contato com clientes do escritório advocatício para tentar aplicar o golpe.
Nesta segunda-feira (20/10/2025), um estelionatário utilizando uma conta falsa do advogado e ex-presidente da OAB de Pombal, Jaques Wanderley, entrou em contato com clientes de seu escritório na tentativa de aplicar o chamado golpe do falso advogado.
Já nesta terça-feira (21/10/2025), o estelionatário trocou a foto do advogado Jaques Wanderley, pela do também advogado Rhaniel Wanderley, porém esqueceu de trocar o nome, mantendo o nome de Dr. Jaques. O número que vem sendo utilizado pelo criminoso é (83) 8824-1028.

Os advogados Jaques Wanderley e Rhaniel Wanderley, assim como a OAB, alertam a população e as pessoas que tenham alguma ação tramitando na justiça, que antes de fornecer qualquer informação ou de repassar fotos de documentos pessoais ou dados bancários, procurem entrar em contato com o escritório de seus advogado de forma presencial para esclarecer e tirar qualquer dúvida que possa existir.
O interessante nesse contexto, é a ‘riqueza’ de informações que os criminosos conseguem e que em alguns casos acaba sendo um facilitador para que as pessoas acabem acreditando e fornecendo informações pessoais aos estelionatários.
O esquema ‘escancara’ uma fragilidade dos sistemas judiciais brasileiros, onde dados de ações indenizatórias que tramitam nas esferas judiciais e que deveriam ser ‘sigilosas’, são facilmente acessadas por criminosos que de posse de tais informações passam a arquitetar o golpe.
Além de supostos valores e detalhes dos processos, os estelionatários conseguem dados pessoais das vítimas como nome completo e número de telefone.
No golpe, o estelionatário diz que a pessoa tem dinheiro para receber de um processo e que precisa que a pessoa repasse algumas informações como dados bancários e pessoais para conseguir liberar os valores.
HW COMUNICAÇÃO
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